quarta-feira, 30 de novembro de 2011

200 acessos diários


Atingimos a marca de 200 acessos diários no outro blog os acessos ficavam em torno de 120. Como admnistrador tracei planejamento estratégico e tudo tem acontecido como estabelecido no cronograma, fico pensando quando eu publicar uma bomba daquelas que faz BUMMMMMMMM quantos acessos vão acontecer.

Harlen Ferreira

Muitas pessoas tem me ligado e falado bem do Harlen, muita gente mesmo, inclusive uma pessoa que tenho obrigação de render satisfações do que faço, e sou obrigado a concordar que como pessoa trata-se de um bom rapaz, no governo catastrófico do qual ele faz parte talvez as coisas aconteçam e ele não concorde, dessa forma, atendendo a muitos pedidos não mais irei falar desse cidadão.
Realmente não é bom falar das pessoas, cada um dorme na cama que prepara (como dizia meu pai).

Laranja

É fácil falar do Andrey agora que a situação parece cômoda, e quando o negócio tava pegando fogo? Quem era que levantava a bandeira da Márcia Cavalcante? Quando o Nene ainda era governo quem teve peito para bater no governo todos os dias?

No começo a laranja é bem docinha, no final depois de chupada e jogada fora como bagaço, ou não é assim?

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Meu Deus II


Meu Deus. O que é isso? Não sei.
É uma escada de incêndio? Não.
É um local de experimentos científicos? Não.
Então o que é? É o tobogão para assar a costa do blogueiro sapão.

A César o que é de César e a ....

A prefeitura começou pagar os funcionários no sábado, com que dinheiro eu não sei, não há repasses nesse intervalo do mês, mas pagou, pelo menos foi que me disseram, via bate papo do face.

Meu Deus I....


O que é isso? O Blogueiro Sapo mijando na piscina? Não.
O blogueiro descansando? Não.
Então o que é? o Blogueiro com costa assada por descer de costa (querendo aparecer).

Meu Deus...

O que é isso? É uma queda? Não.
É um atleta em performance? Não.
Então o que é?
E blogueiro sapão descendo de costa no tobogã....

Blog do Esmael

Bom o Blog do Esmael Teixeira, gostei do conteúdo e o cara tem coragem. Já adicionei aos "favoritos", está ao lado do CORREIO 010, BLOG DO ANDREY, BLOG DO ARIEL, BLOG DO HARLEN FERREIRA, BACANA, BLOG DO MESTRE ADENOR, BLOG DO FERNANDO, antigamente cada blog guamaense tinha sua identidade, hoje nem tanto ou quase nenhuma.

Trégua

Estava resolvido parar de falar do governo municipal, inclusive comentei com algumas pessoas, daí a Prefeitura manda o cara me detonar, vamô lá, "do jeito que vier são três palitos", na minha próxima ida a São Miguel em dia de semana tenho uma relação de processos licitatórios para folhear na sala da Comissão Permanente de Licitações.

Currículo (zinho)

QUALIFICAÇÕES E ATIVIDADES PROFISSIONAIS



·       Curso Plano Local de Habitação de Interesse Social CEF – Caixa Economica Federal (Belém, conclusão em 2009).
·       Curso Gerente Municipal de Convênios CEF Caixa Economica Federal (Belém, conclusão em 2009).
·       Curso Plano de Negócios RITU/UEPA (Belém, conclusão em 2009).
·       Curso Plano de Marketing RITU/UEPA (Belém, conclusão em 2009).
·       Curso Gestão Estratégica RITU/UEPA (Belém, conclusão em 2009).
·       I Congresso Paraense de Administração AMAZÔNIA SOMOS UM POVO DA FLORESTA 2008
·       Encontro de Prefeitos e Vereadores (Salinas 2009)
·       Curso de Marketing Político e Planejamento de Campanha Eleitoral (Belém, conclusão em 2004).
·       Curso de Microsoft Excel 2000 Avançado (Belém, conclusão em 2004).
·       Mini-Curso Generos do Trabalho Acadêmico (Capanema, conclusão em 2008).
·       I Simpósio Municipal de Administração Pública (Capanema 2008).
·       Curso MEG - Primeiros Passos para a Excelência SEBRAE - 2011


INFORMAÇÕES ADICIONAIS



·       Secretário Municipal mais atuante São Miguel do Guamá 2006
·       Hospital Municipal destaque do Município São Miguel do Guamá 2006

PUBLICAÇÕES


·         AS GRANDES QUESTÕES DA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA NAS ÁREAS FEDERAL, MUNICIPAL E DE SAÚDE. Disponível no endereço: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/as-grandes-questoes-da-gestao-publica-brasileira-nas-areas-federal-municipal-e-de-saude/39089
·         QUAIS OS IMPACTOS POSITIVOS E OS NEGATIVOS TRAZIDOS PELA GLOBALIZAÇÃO PARA O SEU MUNICÍPIO? Disponível no endereço: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/quais-os-impactos-positivos-e-os-negativos-trazidos-pela-globalizacao-para-o-seu-municipio/24560/
·         ADMINISTRAÇÃO POR RESULTADOS. Disponível no endereço: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/administracao-por-resultados/29199/
·         EMPRESAS PÚBLICAS E A SOCIEDADE Disponível no endereço: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/empresas-publicas-e-sociedade/24557/

PRODUÇÃO ACADÊMICA



·         UTILIZAÇÃO DE BIOMASSA DE SERRAGEM E CAROÇO DE AÇAÍ NA INDÚSTRIA CERÂMICA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ
·         INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS ECONÔMICOS NO CONTEXTO EMPRESARIAL DO RAMO CERÂMICO E A SUA IMPORTÂNCIA NA RELAÇÃO EMPREGADO/EMPREGADOR
·         FUNCIONAMENTO DE ÓRGÃO PÚBLICO VOLTADO PARA A ÁREA DE EDUCAÇÃO
·         ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL (DRS) EM SÃO MIGUEL DO GUAMÁ.
·         SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA CERÂMICA GUAMAENSE

Olha essa de um blog da prefeitura

O sabichão

               Fico rindo ao ver os exs em tudo da antiga gestão do Nene Lopes, se esperneando, mesmo trabalhando por ai, sei lá por onde. O cara ficou mais de 8 anos, errando, correndo, se defendendo, ops,....tentando se defender, estava ao lado do prefeito quando cassado, e NUNCA CONSEGUIU TIRAR A PREFEITURA DO CAUC, agora quer ensinar os outros a fazer isso. Acorda barão, tua vez já passou, teu tempo já era. Mas como ele é sabichão, vai saber de quem to falando. Mas se fosse mais esperto estaria aqui ajudando a gente a desenvolver a cidade, mais ele foi pra onde mesmo? Vou esperar um dia ele em um palanque para falar de compromisso e seriedade, vamos ver se da conta, ne barão?
 
Os ex do Nenê estão esperneando na Prefeitura por que os que ganharam com a Prefeita não deram conta.
 
Não sou eu que sou "sabichão", é que vocês não sabem nada, não sabem nem tirar a pendência do FGTS.
 
A prefeitura nunca vai sair do CAUC todas as prefeitura estarão sempre no CAdastro Unico de Convênios o que muda é a condição de inadimplente para adimplente.
 
Sou apenas administrador pela UFPA e pós graduando em Gestão em Saúde também pela UFPA e, funcionário concursado do Banco do Brasil, nomeado para Rondon do Pará e brevemente estarei na Capital por mérito meu.
 
Quem ajuda São Miguel sou eu, repassei informações relevantes para o atual governo: agência dos correios, duplicação da BR 010, asfaltamento de várias vias urbanas, o projeto de água do umarizal, etc... o vereador Junior Lira e o Secretário Marquinho foram na minha casa com técnicos da SEDURB para eu explicar o trâmite do convênio. O Vandick esposo da prefeita sabe do que estou falando.
 
Outro dia o Vereador Junior Lira estava me solicitando informações sobre o sistema de água do Morro.
 
 
 
Nunca vamos nos encontrar em palanque, não sou candidato, não estou filiado a nenhum partido político, não sei se quero ser tricampeão em cima da coligação de nome muito grande e da sua prefeita, se resolver não sou do tipo que anda em palanque balaçando bandeira e de fato nunca vamos nos encontrar não frequentamos os mesmos lugares, todavia, se isso ocorrer terei o maior prazer em lhe cumprimentar e reconhecer sobretudo a sua capacidade de superação, fiquei sabendo da sua intenção de ser o secretário de esporte, inclusive comentei com alguns que darias um bom secretário já que és articulado com a juventude, mas a prefeita não lhe nomeou é já superastes tudo, isso é bom, guardar rancor não faz bem.
 
Na próxima vez que esse governo quiser AJUDA já estou avisando que só vou AJUDAR se você me ligar, minha condição no contato anterior foi que o Jango, Marquinho ou a prefeita me ligasse, agora a condição é que você me ligue. Tomara que o governo não precise. 

sábado, 26 de novembro de 2011

Governo Decente é assim...

Sem comentários

Globais em Rondon do Pará




Essa Senhora ao lado do Sérgio Marone é a sindicalista Joelma.

Rondon do Pará (o outro lado da moeda)

Rondon do Pará, 26 de novembro de 2011
Carta aberta ao povo e a mídia
O povo de Rondon do Pará pede respeito!!
Pede respeito a imprensa, à justiça, aos forasteiros, aos oportunistas e a qualquer pessoa que tenha o descaramento de difamar a cidade e a sua gente mesmo arrancando daqui o pão de cada dia e a educação dos seus filhos.
Se a intenção é praticar a justiça porque não vão buscar os verdadeiros autores da morte do fazendeiro José Hilário Ávila, cuja família teve as terras roubadas por Dezinho e seus comparsas? Em seu depoimento – cujo acesso é público – o autor dos disparos, o pistoleiro conhecido como Piauí, deixa claro quem são os verdadeiros assassinos na região.
Se a intenção é fazer justiça porque não investigar as origens do assassinato de José Ribamar, contador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rondon do Pará.
Se a intenção é fazer justiça porque não ouvir os anseios do povo, que está cansado de ser tachado como ignorante e violento, quando na verdade, a única coisa que sabe fazer e trabalhar e receber bem aqueles que de fora vieram e aqui se instalaram.
Se a intenção e fazer  justiça vamos mudar “a história de um lado só” tão divulgada na mídia quando o assunto é o caso Dezinho. O povo nunca foi ouvido porque os que se dizem “trabalhadores rurais” sabem que a cidade inteira conhece a verdadeira história de Dezinho. Os que hoje se beneficiam com os holofotes da mídia sabem que a verdade prevalece em cada morador de Rondon.
Mentir apenas para receber prêmios em dinheiro, presidir sindicatos e ganhar o apoio de artistas globais e imoral e desonesto. Se a cidade não presta, porque não sair daqui e procurar algum lugar melhor? Se existem ameaças, por que não pedir que telefone sejam grampeados para se chegar ao autor das denúncias? Se existem ameaças, porque não usar proteção policial para fazer campanha política em tempos de eleições mesmo nas comunidades mais distantes de Rondon?
A cidade já não tem empreendimentos e o turismo foi reduzido praticamente a zero desde que pessoas irresponsáveis passaram a mostrar para o mundo uma Rondon sem lei, sem pessoas honestas, sem atrativos e dona das piores mazelas sociais. O reflexo dessa irresponsabilidade atinge cada vez mais o comércio, quem emprega e vende menos a cada dia que se passa. Para quem é sustentado pelo governo isso não chega sequer a ser um pequeno problema. Mas para quem vive do suor do trabalho honesto esse cenário torna-se um imenso problema.
Por meio dessa carta, o povo de Rondon do Pará torna pública a revolta coletiva pela difamação, mentira e desonestidade com que as instituições (que se dizem) sociais tratam Rondon na mídia desde que o sindicalista Dezinho foi morto.
Por amor e respeito a Rondon do Pará, o povo pede Justiça!!
Não a justiça manipulada, usada apenas por uns poucos oportunistas em benefício próprio.
O povo pede a verdadeira justiça.
Fala blogueiro (quem nem o Andrey diz no dele)
Ninguem da cidade foi a manifestação do sindicato que contou com a presença de atores globais, notava-se claramente que os presentes eram todos de outra cidade ou do interior, moradores próximo ao local do evento não se ocuparam em ir nem que fosse para ver os atores globais, o point da cidade o Café Veneza estava com o mesmo movimento dos outros dias, e foi lá que encontrei essa "carta" que me ocupei em transcrevê-la para que que os senhores entendessem a situação Posso afirmar depois de ter visto in loco, que o povo de Rondon do Pará não gostam dessa Senhora. E digo mais, Rondon não é uma cidade violenta, aqui não tem ladrões, aqui não ouvimos falar de roubo e nem de assaltos, enfim...
Detalhe, os policiais da força nacional (cada um maior do que o outro) todo o tempo escoltando a sindicalista.
Agora que a sindicalista é eloquente em sua fala isso ela é e quem não tem medo é ela. E o clima realmente fica tenso quando ela está falando. Estavam aqui a Record, a CNN e a Globo (essas eu vi).

Fina Estampa

Depois de muito se decepcionar com as loucuras de sua esposa, René (Dalton Vigh) resolve seguir seu coração e ir atrás de Griselda (Lilia Cabral). Ele se declara para ela e, finalmente, a beija: “Eu não devia, mas nos últimos tempos eu me pego sempre pensando em você, querendo te ver, querendo conversar com você, querendo estar com você... Querendo ter você”, diz o chef, com Griselda nos braços.

No mesmo capítulo, Tereza Cristina (Christiane Torloni) volta a se encontrar com Pereirinha (José Mayer) na casa dele. Griselda vai até lá procurá-lo e se depara com os dois na cama. “No meu quarto? Na minha cama? E logo a senhora?”, pergunta Griselda, abismada.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Salve!

Um salve para Amanda Sotirakis, aluna do curso de direito e estagiária do TCM;
Um salve para Christopher Machado e seu novo possante;
Um salve Rogério Guerreiro, esse negão vai longe (me processa, tu não é o bom?).
Um salve para o povo da Prefeitura que tem o couro grosso (aguentam muita bordoada);
Um salve para o pessoal do Frei Miguel (quem me tem nos favoritos);
Um salve para Helena Sotirakis que está cada dia mais linda;
Um salve para Daniela Sotirakis que está se virando no vestibular;
Um salve para o Xanuco (gatinho da mamãe) que distrai minha mãe;
Um salve para o Rubão que está muito feliz com o seu rebento que vai chegar e nós vamos tomar várias;
Um salve paro todos que leem esse besteiras todos os dias;
Tá bom de salve.

Tá chegando a minha

Daqui mais alguns dias vou lançar a minha, até hoje tenho falado só do que comentam nos blogs que a prefeitura paga, a exclusiva está sendo preparada, sabe como é, fonte, veracidade, responsabilidade, aspectos jurídicos, coisa e tal. Não demora, podem aguardar. Tá no forno.

Falta de capacidade

Inoperantes, incompetentes, fracos, sem comando, incapazes, irresponsáveis, era assim que eu deveria falar se fosse da marca de vocês, todavia, prefiro dizer que falta tempo, logo, logo vai ser resolvido.
O CAUC continua do mesmo jeito, já ensinei como tirar a pendência do FGTS e não tem quem faça. Eu sou o patrão de vocês (pago os impostos) e exijo que façam alguma coisa, bora ver galera, justifiquem seus salários. Tenho certeza que a prefeita não vai ficar contrariada se o serviço for feito.

Matar o Galo

Quando o negócio tá pegando na roça, os colonos usam a expresão é o jeito matar o galo...
Toda hora me ligam de São Miguel dizendo que os funcionários públicos municipais não receberam e vão passar o círio sem andar na barquinha do Jacó, é o jeito matar o galo. Uma vez me lembro que o tigrão usou indevidamente o recurso do FUNDEF (na época) e os vereaores queriam o fígado dele, mesmo depois tendo devolvido, pois bem, pelo que me consta agora não tem mais nem dinheeiro na conta para mexer. O negócio vai ficar ainda pior, daqui a pouco vai vim o décimo terceiro.
Bom quem deixou para temperar a maniçoba com o dinheiro que a prefeita iria pagar é bom comprar bucho e carne branca (toicinho), e é bom ir cedo se não acaba.
Mas isso são consequencias, vamos pedir a Nossa Senhora que ilumine a nossa prefeita e a sua brilhante equipe para nos conduzir  com honestidade e decência. (para Santo e para Santa a gente pede mesmo o impossível)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ampla Reforma

Começou a tão esperada ampla reforma nas ruas da cidade que está sendo propagada desde que os "decentes" assumiram o governo, será que é por causa da fé que os guamaenses tem em Nossa Senhora de Nazaré? Uma amiga me disse que a ampla reforma restringe-se as ruas por onde vai passar a Santa, fui obrigado a concordar. Mais aí fica uma dúvida, será a que a fabrica de asfalto recebida com carreata e com fogos é somente para essa ampla reformazinha?
Uma coisa esse governo faz muito bem. Pintar, pintam escolas, pintam posto de saúde, pintam e bordam na conta do FUNDEB. Só não pintam como eu pinto. Por que não sei pintar nada.

Natal Guamaense

No período natalino dá orgulho em dizer que somos guamaenses, a cidade fica muito bonita e todos que passam pela cidade a noite ficam maravilhados, nos 400 km de São Miguel a Rondon do Pará ainda não vi ornamentação que pelo menos pareça a de São Miguel. O marido da prefeita cuida pessoalmente e tudo fica muito bonito. Parabéns a prefeita. Só vamos ter cuidado quando tiver olhando pra cima admirando a decoração para não cair em algum buraco.

AS MUDANÇAS NOS ÚLTIMOS 40 ANOS

Vi isso na net...
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Cenário 1:
Luis, de sacanagem quebra o farol de um carro, no seu bairro:
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· Ano 1971: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no traseiro. A Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova “cagada”, cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.
· Ano 2011: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia de uma figura paterna, Luis se volta para as drogas, transforma-se num delinquente e fica preso num presídio especial para adolescentes.
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Cenário 2:
José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria, o encontra chorando e o abraça para confortá-lo…
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· Ano 1971: Rapidamente, José se sente melhor e continua brincando.
· Ano 2011: A professora Maria é acusada de não cuidar das crianças. José passa cinco anos em terapia pelo susto e seus pais processam o colégio por danos psicológicos e a professora por negligência, ganhando os dois juízos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida…
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Cenário 3:
Disciplina escolar:
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· Ano 1971: Fazíamos bagunça na classe… O professor nos dava uma boa “mijada” e/ou nos encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade e no resto da semana não incomodávamos mais ninguém.
· Ano 2011: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por repreender-nos e fica com a culpa por fazê-lo. Nosso velho vai até o colégio dar queixa do professor e para consolá-lo compra uma moto para o filhinho.
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Cenário 4:
Horário de Verão:
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· Ano 1971: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Nada acontece.
· Ano 2011: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite, nas mulheres aparece até celulite.
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Cenário 5:
Fim das férias:
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· Ano 1971: Depois de passar férias com toda a família enfiados num Gordini ou Fusca, é hora de voltar, após 15 dias de sol na praia. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.
· Ano 2011: Depois de voltar de Cancun, numa viagem’all inclusive’, terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, “panic attack”, seborréia, e ainda precisa de mais 15 dias de readaptação…
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Cenário 6:
Saúde:
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· Ano 1971: Quando ficávamos doentes, íamos ao INPS aguardávamos 2 horas para sermos atendidos, não pagávamos nada, tomávamos os remédios e melhorávamos.
· Ano 2011: Pagamos uma fortuna por plano de saúde. Quando fazemos uma distensão muscular, conseguimos uma consulta VIP para daqui a 3 meses, o médico ortopedista vê uma pintinha no nosso nariz, acha que é câncer, nos indica um amigo dermatologista que pede uma biópsia, e nos indica um amigo oftalmologista porque acha que temos uma deficiência visual. Fazemos quimioterapia, usamos óculos e depois de dois anos e mais 15 consultas, melhoramos da distensão muscular.
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Cenário 7:
Trabalho:
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· Ano 1971: O funcionário que era “pego” fazendo “cera” (fazendo nada). Tomava uma regada do chefe, ficava com vergonha e ia trabalhar.
· Ano 2011: O funcionário pego “desestressando” é abordado gentilmente pelo chefe que pergunta se ele está passando bem. O funcionário acusa-o de bullying e assédio moral, processa a empresa que toma uma multa, o funcionário é indenizado e o chefe é demitido.
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Cenário 8:
Assédio:
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· Ano 1971: A colega gostosona recebe uma cantada de Ricardo. Ela reclama, faz charminho, mas fica envaidecida, saem para jantar, namoram e se casam.
· Ano 2011: Ricardo admira as pernas da colega gostosona quando ela nem está olhando, ela o processa por assédio sexual. Ele é condenado a prestar serviços comunitários. Ela recebe indenização, terapia e proteção paga pelo estado.
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Cenário 9:
Comportamento:
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· Ano 1971: Homem fumar era bonito, dar o rabo era feio.
· Ano 2011: Homem fumar é feio, dar o rabo é bonito.
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Pergunta-se:
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EM QUE MOMENTO FOI, ENTRE 1971 E 2011, QUE NOS TRANSFORMAMOS TANTO?

Governo Decente

Em um dos blogs institucionais da prefeitura o blogueiro que também é funcionário, desses que são nomeados por merecimento (merecem por que balaçaram bandeira) e se orgulham dessa situação, vi publicada uma frase com a qual sou obrigado a concordar: "É insanidade comparar um ano do governo da Márcia com vinte anos de outro governo". É mesmo.
Nunca vi um governo da marca desse, pelo menos não me lembro. Tem vários escândalos que faz com os outros gestores parecem alunos de jardim de infância.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"Embromation"

Eu estou achando que os blogs da prefeitura estão divulgando esse evento dos professores para justificar o recurso destinado a um curso de capacitação já gasto pela prefeitura, quando o "pau cantar" eles vão justificar dizendo: olha só, nós realizamos o curso de capacitação, os blogs da cidade divulgaram...
Se for o que parece isso é enganation, embromation. Queria ver o parecer do conselho que aprovou essas contas, mas, não vou me preocupar o SINTEPP da nossa cidade vai identificar e cuidar para que os professores não sejam prejudicados.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Personagens e a Peça

Marquinho.
Admiro ele, muito capaz.

Jango.
Muito bom, conheçe de eleição, muito organizado.

Paulo Lira.
Somos amigos, é extremamente comprometido com o que se propõe fazer.

D. Márcia.
Admiro-a pela coragem e persistência.

Niedson
Conheço-o desde o tempo do preá, é boa praça.

E a administração decente.
Uma das piores dos últimos tempos, parecida com a adminsitração do Coló, o governo não realiza, não avança, fica rodando o tempo todo no mesmo lugar, tem valores individuais não resta dúvidas, entretanto quando se tornam parte da engrenangem não funciona. Daí podem me dizer qual o mérito dos valores individuais? Se me disserem que é levar o "jogo até o fim" e sou obrigado a concordar.

Jatene se manifesta contrário a Carajás

Simão Jatene
Governador do Estado do Pará

Minhas amigas e meus amigos.
O Pará vive o maior desafio da sua história recente. No plebiscito do próximo dia 11 de dezembro, cada paraense, cada homem e cada mulher, terá a responsabilidade de dizer se quer o Pará unido ou dividido em três pedaços.
Como todo paraense, também estou preocupado com a votação, mas como governador tenho a obrigação, a responsabilidade, de estar particularmente atento ao que ocorrerá no dia seguinte ao plebiscito. Quais as consequências reais e os desdobramentos dessa disputa.
Todos sabemos que a questão da divisão do nosso Estado não é coisa nova, à semelhança de vários projetos de divisão territorial existentes no Congresso Nacional, envolvendo estados de grandes e pequenas extensões, como Minas Gerais e Piauí, estados muito ricos e muito pobres, como São Paulo e Maranhão, entre outros. Entretanto, não se pode negar que, até o ano passado, esse assunto, em maior ou menor intensidade, se constituía discurso de alguns políticos nas suas campanhas eleitorais e se esgotava no pós-eleição; portanto, com consequências bem diferentes do que pode ocorrer agora, quando ameaça virar elemento de conflito entre irmãos.
Paraenses, ainda que eu deseje o contrário, tudo leva a crer que, seja qual for o resultado do plebiscito, o dia seguinte será marcado por mágoas, ressentimentos e desconfianças que podem se tornar duradouras, considerando que, diferentemente das eleições regulares que se renovam a cada quatro anos, o plebiscito terá caráter muito mais efetivo e permanente.
E aí cabe perguntar: quem vai cuidar das feridas? E dos ressentimentos? Como evitar que eles se enraízem nos corações e mentes da nossa gente?
A insegurança é maior quando sabemos que o projeto de divisão em pauta não foi fruto de qualquer estudo prévio que procurasse definir o perfil de cada novo Estado. Quais os municípios que deveriam integrar esse ou aquele Estado para que se tivesse um melhor equilíbrio econômico, social e político, para que o povo fosse efetivamente beneficiado. Não, a população em todo esse processo, lamentavelmente, não teve seus interesses considerados. Foi apenas 'um detalhe'. 'Detalhe' que, agora, tem a responsabilidade de decidir diante de um 'prato feito', sem poder mudar mais nada.
Até que seja provado o contrário, os parcos estudos existentes não fundamentam uma proposta de divisão, quando muito tentam justificar, ou não, uma divisão baseada num elevado grau de aleatoriedade e subjetividade. E é neste cenário que, como governador, tenho que mediar interesses para que os problemas não se agravem.
Se o 'não' for vitorioso, teremos que buscar, todos juntos, cada vez mais, aproximar as regiões e fortalecer o que nos une, implantando novas formas de gestão territorial. Por outro lado, se for o contrário, entre o plebiscito e a implantação de um novo Estado, como ficará a governança do todo que na prática ainda se manterá unido? Quanto tempo levará a efetiva implantação do novo Estado, uma vez que para tal tem que ser ouvida a Assembléia Legislativa, o Congresso Nacional e até a Presidência da República?
Amigas e amigos, o governador, independentemente da sua vontade, tem a responsabilidade constitucional e institucional e o dever ético de conduzir essa questão tão delicada, alertando e tratando das rugas, buscando evitar que as cicatrizes se eternizem.
Os estados até hoje criados o foram em condições bem diferentes das atuais, não colocando em confronto as pessoas, não onerando ainda mais as populações locais e, nesse sentido, nos ajudam muito pouco sobre a experiência do dia seguinte que terá que ser vivida por nós, em certo sentido cobaias de um processo novo e diferente.
Por tudo isso, é preciso ter cuidado ao tratar dessa questão. A ética da responsabilidade me impõe deveres dos quais não posso me afastar. Entretanto, se a responsabilidade me aconselha isenção, do mesmo modo, até por amor à nossa gente, me exige que alerte a todos sobre alguns riscos.
Sempre digo que o voto é tanto mais expressão democrática quanto mais as pessoas souberem sobre o que estão votando; caso contrário, ele pode se transformar no simples aval popular para interesses de alguns, chancela da vontade de grupos específicos.
Assim, não posso deixar de registrar a minha preocupação diante dos rumos da campanha, particularmente na televisão, onde salta aos olhos que o 'vale tudo' está em marcha. Falo, exemplificando, do esforço de tentarem destruir a autoestima do paraense e mostrar, como alternativa, que a simples divisão, automaticamente, trará ganhos financeiros aos três estados.
Ora, com todo o respeito que possa ter pelos que fazem tal afirmação, ela não tem qualquer fundamento técnico, como pretendem seus defensores. Pelo contrário. Se quanto à elevação das despesas a criação de novos estados não deixa dúvidas, quanto às receitas, pelo menos atualmente, qualquer prognóstico se faz sob enorme incerteza. Especialmente nesse momento que as transferências federais, e em especial os critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE), até por decisão judicial, devem ser reformulados até o final de 2012.
Minhas amigas e meus amigos, eu nunca vi alguém de Belém dizendo que não gosta dos irmãos de Santarém; do mesmo modo, jamais vi alguém de Santarém dizendo que odiava o povo de Marabá. Não, felizmente isso não faz parte da nossa história.
Temos dificuldades, sim, mas quem não as tem? Historicamente, fomos usurpados de nossas riquezas sem que parte da classe política fosse capaz de se unir na defesa das mesmas. Por que jamais nos mobilizamos, efetivamente, para fazer com que a República compensasse o nosso Estado pela fantástica contribuição que sempre deu, e continua dando, para o desenvolvimento brasileiro? Quem tiver boas propostas que as apresente, mas não posso aceitar que, na tentativa de impor seus interesses, qualquer grupo fantasie a realidade e recorra a meias-verdades, levando a nossa população, sobretudo a mais simples, independente da região em que vive, a equívoco e frustração. Não posso aceitar que a luta pela divisão do território se transforme em divisão do nosso povo.
A Europa está cheia de exemplos em que as lutas religiosas, étnicas, deixaram feridas que não cicatrizam. Não podemos permitir que isso aconteça conosco. O Pará não merece isso. A nossa gente não merece.
No peito de cada paraense, esteja ele em Belém, Santarém, Marabá, Altamira, São Felix do Xingu, Chaves, ou em qualquer lugar, bate um coração generoso e vencedor, sempre aberto e disponível a ajudar a todos, até com as nossas riquezas e belezas. Por isso, basta que nos determinemos, individual e sobretudo coletivamente, que construiremos uma sociedade mais feliz.
Que Deus nos dê sabedoria e ilumine a todos
Fonte: http://drmarcioralmeida.blogspot.com/

domingo, 20 de novembro de 2011

São Miguel


É daqui que sinto muita saudade...

BB Rondon do Pará


É aqui que nóis trabaia

Rondon do Pará


É aqui que nóis mora

Argumentos pró Carajás e Tapajós

QUESTIONAMENTOS
SOBRE A CRIAÇÃO DOS ESTADOS DE CARAJÁS E TAPAJÓS
E AS VANTAGENS DA DIVISÃO PARA O ESTADO DO PARÁ
1.      A quem interessa a divisão político-administrativa do Pará? Interessa a todos que querem o desenvolvimento da região, melhorar sua governabilidade, reforçar nossa presença na Amazônia.

2.      Mas por que interessaria ao Pará essa divisão? Os maiores beneficiados serão os habitantes do Pará. Melhora o governo, fortalece o funcionalismo estadual. É a oportunidade de o governo paraense acelerar o desenvolvimento humano e econômico do estado. Fazer a reforma administrativa e remunerar melhor todos os funcionários, civis e militares. Em 2010, o governo paraense gastou R$ 110 milhões a mais do que tudo que arrecadou no mesmo ano. Isso é déficit fiscal. O governo estadual pagou R$ 450 milhões de dívidas e contraiu mais R$ 756 milhões de novas dívidas[1]. Sua capacidade de investimentos diminui ano após ano. Então, precisa fazer o ajuste de suas contas públicas. E isso será possível com a criação dos novos estados.

3.      Quer dizer que o governo do Pará não tem recursos suficientes para fazer os investimentos necessários para o desenvolvimento do Estado? Isso mesmo. A arrecadação do governo do Pará é muito pequena para resolver os grandes problemas de um território gigante e uma população grande. O governo paraense arrecada pouco e por isso presta um serviço de baixa qualidade na saúde, educação e segurança do cidadão paraense. E não faz os investimentos necessários para desenvolver o Estado. E arrecada pouco porque não investe o suficiente. Daí o porquê de o Pará ter muitos problemas. Eis o ponto crucial. Vejam: em 2010, o governo do Pará arrecadou R$ 1,7 bilhão a menos que o Estado de Goiás[2], que tem ¼ do território paraense e 1,7 milhão de habitantes a menos que o Pará.

4.      Como a divisão do estado permitiria o governo do Pará equilibrar seu orçamento? Os novos estados assumirão o ônus de 1 milhão de km², de 66 municípios paraenses e de 2,7 milhões de pessoas que moram atualmente no Pará. Haverá redução da sua folha de pagamentos sem haver demissão. Mais de 5 mil servidores serão assumidos pelos novos estados. O governo paraense reduzirá suas despesas em R$ 1,5 bilhão, que equivale ao que ele gastou em 2010 nas regiões a serem emancipadas, segundo revelou órgãos oficiais do Pará (SEPOF/IDESP)[3]. Então, o governo paraense vai deixar de gastar mais do que arrecada. Poderá dispor de mais dinheiro para investir na saúde, educação e segurança pública da Grande Belém, Marajó, Guajarina, Salgado e Bragantina hoje com os piores índices de desenvolvimento humano (IDH) do Brasil. Os paraenses precisam refletir melhor sobre essa excelente oportunidade.

5.      O IPEA considera os estados de Carajás e Tapajós inviáveis financeiramente? Isso não é verdade. Um funcionário do IPEA postou sua opinião no site desse órgão com um estudo “para discussão”. E o IPEA declarou que: “As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade do(s) autor(es), não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.”[4]. Ao contrário, o Senado Federal publicou o Estudo nº 1527/2011 que contesta o estudo daquele técnico e ainda comprova a viabilidade econômica dos estados de Carajás e Tapajós, como também os ganhos que serão conquistados pelo Novo Pará.

6.      Então é verdade que os estados de Carajás e Tapajós terão viabilidade financeira? Sim. São viáveis. Segundo dados dos órgãos do Pará (SEPOF/IDESP)[5] o governo gastou no custeio da máquina administrativa estadual na região de Carajás R$ 840 milhões e na de Tapajós R$ 433 milhões, em 2010. Vejam: o Estado de Carajás terá orçamento estimado de R$ 5,8 bilhões, ou seja, mais de sete vezes o gasto do governo do Pará nessa região. O Tapajós terá orçamento de superior a R$ 5 bilhões, mais de onze vezes o que vem recebendo do governo paraense.

7.      Como ficará a economia do Pará após a criação dos novos estados? Segundo afirmam fontes do governo paraense (SEFA/IDESP, 2010)[6], o Pará vai ficar com 66% do ICMS, o principal imposto do estado. Ficará também com mais de 55% do PIB estadual, que é a soma de todas as riquezas, segundo o IBGE. Portanto, ficará com mais da metade da riqueza do estado, além de ficar com sua melhor infraestrutura.

8.      O desmembramento do Pará resultará em três estados pobres? Isso não é verdade. Estudos aprofundados de finanças públicas indicam que os três terão mais desenvolvimento. Assim aconteceu com São Paulo e Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Todos prosperaram. Vejam: o Pará recebeu R$ 2,9 bilhões do fundo de participação dos estados (FPE) transferidos pelo governo federal em 2010. Com a criação de Carajás e Tapajós haverá aumento da receita regional resultando num FPE para o atual território do Pará da ordem de R$ 5,9 bilhões. Onde existe apenas um FPE, passarão a ter três. O Novo Pará continuará recebendo seus recursos e os novos Estados de Carajás e Tapajós passarão a receber recursos do governo federal que antes não recebiam.

9.      O que aconteceu com a economia dos estados de Mato Grosso e Goiás, que cederam territórios para os estados de Mato Grosso do Sul e Tocantins? Após a divisão do estado, o PIB de Mato Grosso passou do 20º para o 14º lugar na classificação dos estados e já ultrapassou em R$ 20 bilhões o PIB do estado-filho, Mato Grosso do Sul, que na divisão havia ficado com a parte mais rica do antigo Mato Grosso. Já o PIB de Goiás avançou do 14º para o 9º lugar entre os estados. O produto interno bruto (PIB) é a soma de todas as riquezas econômicas ou de todos os bens e serviços gerados numa determinada região.

10.  O Pará, que possui uma grande área territorial, será muito prejudicado com a criação dos novos estados? A área do novo Pará será ainda maior que a de 12 estados do Brasil, e quatro vezes maior que o Rio de Janeiro, o segundo mais rico do país. Desenvolvimento é ter uma população com altos índices de educação, economia com moderna industrialização e não tamanho de território. O Japão é um país pequeno e rico. Investiu na educação do seu povo. Modernizou a industrialização. Os Estados Unidos, um país grande e rico. É também muito industrializado e seu povo dispõe de excelentes escolas e universidades. Abaetetuba é maior que a cidade de São Paulo (com R$ 357 bilhões de riqueza em 2008) que é mais rica que todos os sete estados do norte do Brasil (com R$ 154 bilhões)[7]. O Pará ficará com toda orla marítima do estado, que além de ser fonte de turismo abriga portos de exportação e tem indícios de ocorrência de petróleo e gás.

11.  Com a criação dos novos estados o Pará perderá seus grandes projetos (Tucuruí, Belo Monte e as minas de Carajás)? Esses projetos praticamente já não pertencem ao estado do Pará, vez que são federais ou privados e contribuem muito pouco para os cofres dos estados. Por exemplo, a energia gerada pela hidrelétrica de Belo Monte será praticamente toda vendida a outros estados do Centro-Sul, como já vem acontecendo com a energia gerada pela usina de Tucuruí. Entretanto, a maior parte do seu imposto ou ICMS é recolhida nos estados consumidores e não no Pará. Por sua vez, o minério exportado pela empresa Vale é isento do ICMS por força da Lei Kandir. Provavelmente os supermercados de Belém pagam mais ICMS que esses grandes projetos.

12.  E as empresas e a população paraenses o que têm a ganhar com a criação dos novos estados? As empresas paraenses terão oportunidades de abrir filiais e estabelecer negócios nos dois novos estados no ramo de construção civil, atacadistas, informática, comunicação, advocacia, segurança, limpeza, assessoramento, etc. Serão abertas mais de 35 mil vagas de concursos públicos, estaduais e federais, com oportunidades para milhares de jovens paraenses, bem como milhares de novas vagas nas universidades e instituições federais.

13.   Quais os ganhos da região Norte com os novos estados? Os novos estados se constituem no maior projeto de desenvolvimento da Amazônia. Criam milhares de empregos públicos e privados. Grandes oportunidades de negócios para empresários da região. O Norte aumenta sua representação política no congresso nacional. Seu poder para carrear verbas federais para a construção de rodovias pavimentadas, pontes, hospitais, escolas, redes de energia se robustece. O Norte terá mais força para exigir a conclusão da hidrovia Araguaia-Tocantins e o urgente asfaltamento das rodovias BR-230 (Transamazônica) e da BR-163 (Cuiabá-Santarém), pendentes a mais de 40 anos.

14.   A criminalidade, os conflitos no campo e os desmatamentos irregulares não vão aumentar com a implantação dos novos estados? A lei e a ordem pública são atribuições do Estado. O desrespeito às leis prospera onde o Estado não se faz presente. É através dos órgãos de fiscalização que se combate os crimes e a impunidade. Vejam o exemplo positivo da região “Bico do Papagaio”, no Tocantins. Antes da criação desse estado os conflitos agrários e a criminalidade ali eram frequentes e ocuparam as manchetes internacionais. Hoje, com a presença das autoridades públicas essa região saiu das páginas policiais.

15.   E a situação dos funcionários públicos paraenses, civis e militares, lotados nos novos estados, como ficará? Como exemplo mais recente, no Tocantins, os funcionários públicos que fizeram opção pelo novo estado tiveram assegurados seus direitos trabalhistas, tais como tempo de serviço, progressão e estabilidade funcional além de terem sido premiados com a redução de dois anos na contagem do tempo para efeito de aposentadoria.

16.   Como ficará a situação dos inativos ou aposentados do Pará? Eles continuarão recebendo normalmente seus benefícios do IGEPREV – Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará para o qual contribuíram. São direitos adquiridos e assegurados por lei. Atualmente esse Instituto tem um fundo previdenciário de R$ 1,2 bilhão em aplicações com rentabilidade de cerca de R$ 2,3 milhões/ano. Tem saúde financeira. Os novos estados vão absorver mais de 5 mil servidores paraenses que estão lotados nas regiões de Carajás e Tapajós o que vai aliviar a carga previdenciária do IGEPREV.

17.   O que acontecerá com o campus universitário e os alunos da Universidade Estadual do Pará nas regiões emancipadas? As instalações dessa universidade estadual nessas regiões serão assumidas pelos novos estados. Que podem transformar a instituição numa nova universidade estadual ou federalizá-la. Vão assegurar a estabilidade funcional do corpo docente e a situação acadêmica dos seus universitários sem prejuízo algum para ambos, podendo até melhorar.

18.   E as dívidas do governo do Pará nas regiões emancipadas, quem vai pagar? A questão das dívidas referentes a investimentos realizados pelo governo paraense nos novos estados, certamente serão regulamentadaspela Lei Complementar de criação dos novos estado.

19.  Como ficará a cultura, a bandeira e o hino do Pará? Tanto a bandeira quanto o hino paraenses continuaram exatamente os mesmos. Nada mudará. O Pará continuará a ser destaque nacional por sua cultura e costumes, e admirado pela generosidade e hospitalidade de sua gente. Sua estrela continuará no alto da bandeira nacional. E duas novas, surgirão no cenário celeste do Brasil.

20.  Os movimentos pela criação dos Estados de Carajás e Tapajós são iniciativas de forasteiros? Isso é xenofobismo e preconceito. Somos brasileiros. Segundo o jornal Correio do Tocantins, de Marabá, a primeira manifestação pública de maior vulto em prol do Carajás aconteceu entre 14 e 15 de fevereiro de 1989, durante o 1° Encontro dos presidentes de câmaras municipais do sul do Pará, articulado pelo vereador Miguel Gomes Filho que é de Marabá e o responsável por sugerir o nome de Carajás ao novo Estado. O primeiro Projeto de Decreto Legislativo do Estado de Tapajós, de 1991, é de autoria do deputado federal Hilário Coimbra que é natural de Santarém. O presidente da frente pró-Carajás, o deputado estadual João Salame é de Marabá e o presidente da frente pró-Tapajós, o deputado federal Lira Maia, é de Santarém. Portanto, são todos paraenses.

21.  A criação dos estados de Carajás e Tapajós é uma mera ambição dos políticos por mais cargos? Em verdade teremos 1 governador, 3 senadores, 8 deputados federais e 24 deputados estaduais, somando ao todo 36 cargos eletivos-políticos, para cada estado. Vão administrar os novos estados e conquistar mais recursos federais para o desenvolvimento regional. Vivemos uma democracia-representativa e não um totalitarismo. O lado positivo são os concursos públicos para mais de 10 mil professores, mais de 2 mil médicos, mais de 2 mil policiais, delegados, juízes, promotores, defensores públicos, advogados, biólogos, dentistas, agentes de saúde, engenheiros, veterinários, administradores, contadores, jornalistas, que as escolas superiores formam todo ano. Além daqueles funcionários de diversas formações para atender as necessidades da população dos novos estados. Novas oportunidades, a vida continua.
20. A criação dos estados de Carajás e Tapajós interessa apenas aos políticos corruptos? Uma pesquisa do instituto Vox Populi, realizada entre 18 e 22 de junho desse ano, publicada pelo jornal O Liberal, indicou que muitos paraenses honrados são favoráveis a essa ideia.Eles não podem ser chamados de corruptos. Além disso, a criação dos novos estados vai abrir chances para a renovação de lideranças políticas sem os vícios que todos nós reprovamos. Mas precisamos reconhecer, por outro lado, que existem pessoas e políticos sérios e bem intencionados em defesa desse ideal.
21. Aprovados os novos estados de Carajás e Tapajós, que providencias serão tomadas depois? Após a realização do plebiscito, se favorável, o resultado será enviado à Assembleia Legislativa paraense para opinar, consultivamente. Em seguida, como projeto de Lei Complementar, este tramitará no Congresso Nacional para homologação e depois será despachado para a presidenta Dilma Rousseff que poderá vetar ou não a proposta.