quarta-feira, 2 de maio de 2012

Me engana que eu gosto

Cada vez mais constato que definitivamente administração pública deve ser tratada com seriedade e comprometimento, e o que falta para os políticos e saber diferenciar e principalmente aplicar os conceitos basilares (moralidade, impessoalidade, publicidade, eficiência e legalidade)  independentemente do momento político, considero que quando o gestor não observa esses princípios as coisas tendem a ir mal, no Brasil são poucos os políticos que respeitam, por conta disso estamos atravessando esse momento caótico recheado de desmandos e escândalos e o que é pior estamos perdendo a capacidade de  indignar-nos, estão tornando-se comuns.

Contratação de servidores desqualificados para determinadas funções essenciais somente para satisfazer politicamente aos interesses de determinados grupos, uma política de cargos e salários prevista no Regime Jurídico e que não é aplicada ocasiona insatisfação e não incentiva os funcionários a progredirem dentro da empresa, considero que um dos maiores entraves seja ocasionado pela não observância desse fato, o funcionário não se sente estimulado a render o máximo, as nomeações para os cargos de chefia geralmente são distribuídos politicamente, o desempenho dos técnicos ficam em segundo plano, é são comuns a cada troca de mandatário substituírem os funcionários que não votaram no candidato vencedor, causando com isso perda na qualidade do serviço, foi criado acertadamente a obrigatoriedade de contratação através de concurso público para resolver e proporcionar mais segurança ao servidor.

Por ser empresa pública que o lucro financeiro e substituído pela satisfação do usuário ao utilizar os serviços, dependemos de forma decisiva do desempenho dos servidores, como exemplo podemos citar os atendentes que não se preocupam em atender com respeito e de forma humanizada os usuários e comprometem todo o conceito do serviço, eles assim o fazem por que não há interesse e nem retaliação que não seja revista através do pedido de um político.

São esses fatores e tantos outros que estão sendo decisivos para que seja recomendado que todo órgão público funcione sob o comando de um administrador, inclusive isso foi tratado pelo escritor Stephen Kanitz no artigo:”A Era do Administrador” publicado pela revista Veja na coluna Ponto de vista.

Diz o Presidente Lula: “administrar e arte de dizer não” e a palavra “não” definitivamente não faz parte do vocabulário da grande maioria dos nossos políticos.

Esse texto foi parte de uma atividade no meu curso de graduação, destaquei uma frase para mostrar aos indecentes que o que se faz em adminsitração pública tem que ser feito com qualidade, observando os princípios da adminisração pública, e o resultado esperado é a satisafação do usuário, o povo está satisfeito? E os 5% de intenção de voto já aferidos?

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