sábado, 26 de novembro de 2011

Rondon do Pará (o outro lado da moeda)

Rondon do Pará, 26 de novembro de 2011
Carta aberta ao povo e a mídia
O povo de Rondon do Pará pede respeito!!
Pede respeito a imprensa, à justiça, aos forasteiros, aos oportunistas e a qualquer pessoa que tenha o descaramento de difamar a cidade e a sua gente mesmo arrancando daqui o pão de cada dia e a educação dos seus filhos.
Se a intenção é praticar a justiça porque não vão buscar os verdadeiros autores da morte do fazendeiro José Hilário Ávila, cuja família teve as terras roubadas por Dezinho e seus comparsas? Em seu depoimento – cujo acesso é público – o autor dos disparos, o pistoleiro conhecido como Piauí, deixa claro quem são os verdadeiros assassinos na região.
Se a intenção é fazer justiça porque não investigar as origens do assassinato de José Ribamar, contador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rondon do Pará.
Se a intenção é fazer justiça porque não ouvir os anseios do povo, que está cansado de ser tachado como ignorante e violento, quando na verdade, a única coisa que sabe fazer e trabalhar e receber bem aqueles que de fora vieram e aqui se instalaram.
Se a intenção e fazer  justiça vamos mudar “a história de um lado só” tão divulgada na mídia quando o assunto é o caso Dezinho. O povo nunca foi ouvido porque os que se dizem “trabalhadores rurais” sabem que a cidade inteira conhece a verdadeira história de Dezinho. Os que hoje se beneficiam com os holofotes da mídia sabem que a verdade prevalece em cada morador de Rondon.
Mentir apenas para receber prêmios em dinheiro, presidir sindicatos e ganhar o apoio de artistas globais e imoral e desonesto. Se a cidade não presta, porque não sair daqui e procurar algum lugar melhor? Se existem ameaças, por que não pedir que telefone sejam grampeados para se chegar ao autor das denúncias? Se existem ameaças, porque não usar proteção policial para fazer campanha política em tempos de eleições mesmo nas comunidades mais distantes de Rondon?
A cidade já não tem empreendimentos e o turismo foi reduzido praticamente a zero desde que pessoas irresponsáveis passaram a mostrar para o mundo uma Rondon sem lei, sem pessoas honestas, sem atrativos e dona das piores mazelas sociais. O reflexo dessa irresponsabilidade atinge cada vez mais o comércio, quem emprega e vende menos a cada dia que se passa. Para quem é sustentado pelo governo isso não chega sequer a ser um pequeno problema. Mas para quem vive do suor do trabalho honesto esse cenário torna-se um imenso problema.
Por meio dessa carta, o povo de Rondon do Pará torna pública a revolta coletiva pela difamação, mentira e desonestidade com que as instituições (que se dizem) sociais tratam Rondon na mídia desde que o sindicalista Dezinho foi morto.
Por amor e respeito a Rondon do Pará, o povo pede Justiça!!
Não a justiça manipulada, usada apenas por uns poucos oportunistas em benefício próprio.
O povo pede a verdadeira justiça.
Fala blogueiro (quem nem o Andrey diz no dele)
Ninguem da cidade foi a manifestação do sindicato que contou com a presença de atores globais, notava-se claramente que os presentes eram todos de outra cidade ou do interior, moradores próximo ao local do evento não se ocuparam em ir nem que fosse para ver os atores globais, o point da cidade o Café Veneza estava com o mesmo movimento dos outros dias, e foi lá que encontrei essa "carta" que me ocupei em transcrevê-la para que que os senhores entendessem a situação Posso afirmar depois de ter visto in loco, que o povo de Rondon do Pará não gostam dessa Senhora. E digo mais, Rondon não é uma cidade violenta, aqui não tem ladrões, aqui não ouvimos falar de roubo e nem de assaltos, enfim...
Detalhe, os policiais da força nacional (cada um maior do que o outro) todo o tempo escoltando a sindicalista.
Agora que a sindicalista é eloquente em sua fala isso ela é e quem não tem medo é ela. E o clima realmente fica tenso quando ela está falando. Estavam aqui a Record, a CNN e a Globo (essas eu vi).

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