Todo e qualquer esforço no sentido de coordenar
esforços de muitos em prol de um objetivo comum a todos (administrar) seja na
esfera pública ou privada é fundamental a observância das funções
administrativas: Planejamento, organização, direção e controle que juntas
formam o processo administrativo, alertando que a utilização de apenas parte
dessas funções certamente levará a resultados não esperados, desagradáveis e
possivelmente de graves conseqüências.
Todavia, são cada vez mais freqüentes os casos de empresas prestes ao fechamento, mergulhada em situação caótica em todos os aspectos possíveis e existentes em sua estrutura organizacional, procurarem assessoramento especializado fundamentados cientificamente (Consultorias) para tentar resolver os problemas.
No caso em tela é totalmente recomendado a Administração por Resultados ou APO como os administradores denominam. Mas essa técnica precisa seguir algumas rotinas (Chiavenato, Teoria Geral da Administração, p. 229) para ter sucesso como:
• Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o seu superior.
• Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.
• Interligação entre os vários objetivos departamentais.
• Ênfase na mensuração e no controle de resultados.
• Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.
• Participação atuante de todos os envolvidos.
• Apoio especializado intensivo.
Quando leigos tentam programar um plano de reestruturação em qualquer organização sempre acabam cometendo erros grosseiros que o desqualificam para tal função. Fazendo uma analogia com a medicina é como um médico receitar dieta rica em açucares a um diabético.
Considerando que na administração pública o resultado positivo consiste no nível de satisfação do usuário ao receber o serviço, esse deve ser o alicerce para todo o planejamento tático e operacional, nunca priorizar os números e fatores financeiros em detrimento da qualidade seja de atendimento ou de materiais.
Como programar metas? Que parâmetros? Está abaixo ou acima em relação a que nível? E nas avaliações para manutenção e controle de resultados, fixamos objetivos? Não? Então não sabemos se fomos bem ou mal, atingimos qual objetivo? Que objetivo? Fazer caixa? Essa não é premissa do serviço público.
Se não tiver estratégia (objetivo global da instituição, de longo prazo) com táticas (planejamento para cada departamento e médio e curto prazo) não iremos chegar a lugar nenhum principalmente com consultoria incompleta (quase que digo fajuta), fica parecendo até que o mau administrador ou leigo esteja na verdade atendendo interesses particulares.
Humble na sua obra “Improving Business Results” em 1969, relacionou 10 pecados capitais da Administração por Resultados. Os administradores conhecem a matéria consta na grade curricular do curso, entretanto, não tenho conhecimento se outros cursos também apresentem em sua grade curricular. Vejamos:
1. Não obter a participação da alta direção e nem de todas as pessoas.
2. Dizer a todos que a APO é uma técnica que resolve todos os problemas.
3. Adotar a APO dentro de um programa acelerado.
4. Fixar somente objetivos financeiros e quantificáveis.
5. Simplificar ao extremo todos os procedimentos.
6. Aplicar a APO apenas em áreas isoladas - e não globalmente.
7. Delegar todo o projeto da APO ao pessoal de nível inferior.
8. Concentrar em indivíduos e ignorar os problemas de grupo.
9. Inaugurar o sistema e depois deixá-lo andar sozinho, sem incentivá-lo, avaliá-lo ou acompanhá-lo.
10. Ignorar os objetivos pessoais dos gerentes, concentrando-se apenas nos objetivos da companhia.
Essas são as receitas para se levar a APO para o desacerto e o fracasso. Nesse artigo concebido sem pretensão, por um mero acadêmico, exercitando-se debruçado em literatura especializada, qualquer semelhança com fatos reais e principalmente próximos ao meio no qual me relaciono pode ser considerado como nada mais ou nada menos do que simplesmente coincidência.
Adm. Panagiote Sotirakis
CRA PA/AP 11437
Todavia, são cada vez mais freqüentes os casos de empresas prestes ao fechamento, mergulhada em situação caótica em todos os aspectos possíveis e existentes em sua estrutura organizacional, procurarem assessoramento especializado fundamentados cientificamente (Consultorias) para tentar resolver os problemas.
No caso em tela é totalmente recomendado a Administração por Resultados ou APO como os administradores denominam. Mas essa técnica precisa seguir algumas rotinas (Chiavenato, Teoria Geral da Administração, p. 229) para ter sucesso como:
• Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o seu superior.
• Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.
• Interligação entre os vários objetivos departamentais.
• Ênfase na mensuração e no controle de resultados.
• Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.
• Participação atuante de todos os envolvidos.
• Apoio especializado intensivo.
Quando leigos tentam programar um plano de reestruturação em qualquer organização sempre acabam cometendo erros grosseiros que o desqualificam para tal função. Fazendo uma analogia com a medicina é como um médico receitar dieta rica em açucares a um diabético.
Considerando que na administração pública o resultado positivo consiste no nível de satisfação do usuário ao receber o serviço, esse deve ser o alicerce para todo o planejamento tático e operacional, nunca priorizar os números e fatores financeiros em detrimento da qualidade seja de atendimento ou de materiais.
Como programar metas? Que parâmetros? Está abaixo ou acima em relação a que nível? E nas avaliações para manutenção e controle de resultados, fixamos objetivos? Não? Então não sabemos se fomos bem ou mal, atingimos qual objetivo? Que objetivo? Fazer caixa? Essa não é premissa do serviço público.
Se não tiver estratégia (objetivo global da instituição, de longo prazo) com táticas (planejamento para cada departamento e médio e curto prazo) não iremos chegar a lugar nenhum principalmente com consultoria incompleta (quase que digo fajuta), fica parecendo até que o mau administrador ou leigo esteja na verdade atendendo interesses particulares.
Humble na sua obra “Improving Business Results” em 1969, relacionou 10 pecados capitais da Administração por Resultados. Os administradores conhecem a matéria consta na grade curricular do curso, entretanto, não tenho conhecimento se outros cursos também apresentem em sua grade curricular. Vejamos:
1. Não obter a participação da alta direção e nem de todas as pessoas.
2. Dizer a todos que a APO é uma técnica que resolve todos os problemas.
3. Adotar a APO dentro de um programa acelerado.
4. Fixar somente objetivos financeiros e quantificáveis.
5. Simplificar ao extremo todos os procedimentos.
6. Aplicar a APO apenas em áreas isoladas - e não globalmente.
7. Delegar todo o projeto da APO ao pessoal de nível inferior.
8. Concentrar em indivíduos e ignorar os problemas de grupo.
9. Inaugurar o sistema e depois deixá-lo andar sozinho, sem incentivá-lo, avaliá-lo ou acompanhá-lo.
10. Ignorar os objetivos pessoais dos gerentes, concentrando-se apenas nos objetivos da companhia.
Essas são as receitas para se levar a APO para o desacerto e o fracasso. Nesse artigo concebido sem pretensão, por um mero acadêmico, exercitando-se debruçado em literatura especializada, qualquer semelhança com fatos reais e principalmente próximos ao meio no qual me relaciono pode ser considerado como nada mais ou nada menos do que simplesmente coincidência.
Adm. Panagiote Sotirakis
CRA PA/AP 11437
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